Tecnologia, Educação e Arte
Visualização e interação com “engenhocas” e simuladores "objetos de aprendizagem" virtuais do programa RIVED (Rede Interativa Virtual de Educação) que possui inúmeros recursos que os educandos educadores podem utilizar em aulas presenciais. Com assuntos do nosso cotidiano, potencializando curiosidades cientificas. Buscando subsídios e finalidades para uma educação científica comprometida com o desenvolvimento da cidadania e aquisição do conhecimento.
quarta-feira, 3 de junho de 2015
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Internet pode diminuir inteligência
Internet pode diminuir a inteligência e a empatia, diz pesquisadora
REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE "CIÊNCIA+SAÚDE"
EDITOR DE "CIÊNCIA+SAÚDE"
A neurocientista e baronesa britânica Susan Greenfield, 61, faz questão de ser uma voz dissonante em meio à empolgação de muita gente com o potencial das redes sociais e da internet.
Stuart Clarke - 3.jun.08/Rex Features |
Susan Greenfield em Londres |
A baronesa Greenfield, que leciona na Universidade de Oxford (Reino Unido), está no Brasil para o ciclo de palestras Fronteiras do Pensamento. Sua conferência na Sala São Paulo, na capital paulista, acontece hoje. Confira abaixo trechos da entrevista que ela concedeu à Folha.
Folha - Como a sra. começou a se interessar pelo impacto das novas tecnologias sobre o cérebro humano?
Susan Greenfield - Comecei a discutir esse assunto em 2009, na Câmara dos Lordes [órgão do Parlamento britânico do qual ela faz parte], quando houve um debate sobre a regulação do uso da internet e possíveis efeitos nocivos de seu uso sobre crianças.
Como neurocientista, o que eu levei em consideração nesse debate é o fato de que o cérebro humano evoluiu para responder a estímulos muito diferentes dos que estão afetando o desenvolvimento das crianças de hoje. Isso não é um julgamento de valor, é apenas um fato.
E, quando você olha a literatura científica recente, há sinais consideráveis de mudanças, embora obviamente precisemos de mais estudos para entender exatamente o que está acontecendo.
Sabemos, por exemplo, que o uso de redes sociais e de videogames pode ter efeitos bioquímicos muito parecidos com os do vício em drogas no cérebro. No ano passado, um trabalho com tomografias mostrou anormalidades estruturais ligadas a esse tipo de comportamento.
Também há testes mostrando um aumento de problemas de compreensão verbal e um declínio na capacidade de empatia.
É claro que as pessoas podem dizer que se trata de uma correlação, que não necessariamente uma coisa causa a outra. É um argumento válido, mas também é o mesmo argumento que as pessoas usavam nos anos 1950 a respeito da relação entre fumo e câncer de pulmão --até os epidemiologistas mostrarem que a relação realmente envolvia uma causa e um efeito.
A sra. foi muito criticada por levantar essa hipótese. Esperava reações tão violentas?
Sim e não. Por um lado, é assim que a ciência funciona, as críticas são esperadas e necessárias. O problema é quando elas se tornam pessoais. Como se diz na Austrália, você tem de chutar a bola, e não o jogador.
E, claro, muita gente está ganhando muito dinheiro com isso e não vai gostar se alguém como eu tenta estragar a festa (risos).
Também temos visto uma melhora constante nos níveis de QI no mundo todo nas últimas décadas. Isso não significaria que as mudanças tecnológicas também têm efeitos positivos sobre o cérebro?
De fato, há indícios de que o uso de videogames pode melhorar a memória de curto prazo e a agilidade mental, por exemplo. Isso é verdade, mas não acho que seja a história toda. Velocidade mental, capacidade de processar informações com rapidez, não é a mesma coisa que entendimento ou sabedoria.
O que nós não estamos vendo, apesar dos avanços mensuráveis no QI, é um aumento dos insights sobre a condição humana ou da imaginação, por exemplo.
http://www1.folha.uol.com.br/
18/09/2012-04h30
sábado, 26 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)